OKR – Objetivo e Resultados-chave
Trata-se de um processo que vem sendo largamente utilizado por grandes corporações para definições e monitoramento das estratégias.
Assim como no processo de planejamento através do conceito do BSC (Balanced Scorecard), a opção OKR (Objective and Key Results) aponta para o desdobramento dos Objetivos significativos em todos os níveis da organização. Os Resultados-chave devem ser específicos e com prazo determinado, sem área cinzenta:
Objetivo:
Um objetivo é simplesmente O QUE deve ser alcançado, nem mais nem menos. Por definição, os objetivos são significativos, concretos, orientados para a ação e inspiradores.
Quando adequadamente projetados e implantados, eles são uma vacina contra o pensamento e a execução confusas.
Resultados-chave:
avaliar e monitorar COMO chegamos aos objetivos. Os KR eficazes são específicos e limitados no tempo, agressivos, mas realistas. Acima de tudo, são mensuráveis e verificáveis, ou seja, para que seja um resultado chave deve ter um número.
Você atende aos requisitos de um resultado chave ou não; não há zona cinzenta, não há espaço para dúvidas. Ao final do período designado, normalmente um quadrimestre, declaramos o resultados-chave cumprido ou não. Quando um objetivo pode ser de longo prazo, prorrogado por um ano ou mais, os principais resultados evoluem à medida que o trabalho avança.
Cinco lições do modelo OKR:
- Menos é mais (processo enxuto);
- Definir metas de baixo para cima (seguindo Visão da organização);
- Sem autoritarismo;
- A regra é a flexibilidade;
- Ouse falhar.
A metodologia de OKR é baseada em 5 regras básicas e práticas:
Regra 1 – Concentração e comprometimento com as prioridades;
Regra 2 – Alinhamento e conexão com o trabalho em equipe;
Regra 3 – Monitoramento constante;
Regra 4 – Desafiar algo surpreendente;
Regra 5 – Trabalhar com 3 a 5 OKRs cada quadrimestre.
Para a escolha do modelo OKR em planejamento estratégico, seria ideal que a organização possua um ambiente saudável para desenvolvimento desta prática – difícil de ser implantado, mas perfeitamente possível:
– Impecável honestidade intelectual;
– Desapego ao interesse próprio;
– Profunda lealdade ao trabalho em equipe.
Venho usando os conceitos de OKR em alguns processos de planejamento estratégico, complementando o que já conhecia e trabalhava, graças ao enorme conhecimento explicitado pelo John Doerr em seu ótimo “Measure What Matters”.
Procure-me para implementarmos esse consagrado processo de planejamento em sua organização: jovian@strategia.srv.br
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